Apetece-me escrever hoje, mas não sei bem sobre o quê. Não sei se hei-de escrever sobre ti, ou sobre nós, ou sobre as vezes que me magoaste das mais diversas formas, ou se hei-de escrever sobre as coisas boas que soubemos ver e soubemos dizer. Apetece-me falar sobre o tempo que passei contigo, sobre as horas que perdemos em conversas, perdemos não, foram sem duvida horas ganhas. Apetece-me dizer que és a pessoa que me faz sentir mais coisas ao mesmo tempo e das mais variadas maneiras, com a maior espécie de actos. Não sei, apetece-me simplesmente escrever, dizer-te que fazes asneira comigo e nem dás conta disso; apetece-me dizer-te que não reparas no que me dizes ou como te expões ao mundo em relação a nós; apetece-me lembrar-te que fui a que mais esteve ao teu lado e do teu lado e nunca valorizaste isso, nem perante mim, nem perante mais ninguém; apetece-me lembrar-te que sou capaz de correr o mundo por ti, e quando digo que o faço, faria mesmo.. Mesmo que tu não o merecesses, porque neste instante, não, não mereces o que te dou. Apetece-me dizer-te que apesar do pouco valor que me dás, eu não vou desistir de ti, ou de nós, ou seja lá o que for que nos envolve.. Não desisto, isso não faz parte dos meus planos agora. Apetece-me dizer-te que te amo, e sim, correria o mundo por ti!

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