Estava sentada ao fundo da cama dela quando me disseste o nome desta musica, conhecia-a tão bem quanto te conheço a ti, mas por mero acaso nunca me interessei muito pelo nome, passava todos os dias na rádio quando eu ia para a escola, portanto nunca tive grande interesse, até ao dia. É curioso a facilidade que ela me dá para comunicar contigo, sempre foi fácil não foi? Também vês isso, não vês? Ainda bem, assim não me sinto tolinha por confiar tanto nisto, nesta amizade anormal; vá, anormal aos olhos dos outros, porque para nós, e tu percebes, não existe nada mais normal e natural.  Há quanto tempo não te digo que gosto de ti, que gosto muito de ti? Também não sei, não me lembro da ultima vez que o fiz, mas para que será necessário?! Acho que percebes que em cada palavra minha, dirigida a ti, existe um pouco de amor e dedicação. Consegues ler-me, sei que me sabes de cor e isso, caramba, não existe nada melhor, nada que dure e seja tão forte como isto. És especial, e és único mesmo durante o sono. Eu volto, tu sabes que eu volto, mas só preciso de tempo, de me adaptar novamente e conseguir pôr na cabeça que tu não voltas a fugir. Obrigada por tudo, mindinho *

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