Quase um mês, até parece mentira. Nem tudo é como idealizamos, nem tudo correu como nós queríamos, ao sabor da nossa corrente. Mas correu. Correu como alguém quis e como alguém idealizou,e nós fomos obrigados a acompanhar essa corrente, essa escolha. Ainda não sei o que é suposto sentir, ainda não faço a mínima ideia de como se reage, ainda não sei fazer outra coisa se não abraçar a outra pessoa. Ninguém é treinado para isto, logo, não nos deveria acontecer tal coisa. A eternidade era perfeita,... Crescíamos na mesma e não saberíamos qual seria o nosso fim, porque não o teríamos, logo não estaríamos constantemente a questionarmo-nos á cerca do que faríamos quando perdessemos fosse quem fosse. Era tudo tão mais simples, tão fácil e confortável. Isto não faz sentido, não consigo aceitar, não consigo perceber qual foi a razão pela qual me tiraram aquelas mãos fortes, o ar sério e a gargalhada cheia, o sorriso terno.. Não tem nexo. Ninguém deveria perder os seus. Crescemos tão mais, junto dos que nos acompanharam toda a nossa vida. Não sei quanto tempo levarei a passar isto, ou a ajudar outros a passar por cima disto, mas é um caminho longo e difícil que se pudesse evitaria a todo o custo. Não é justo e pronto!Nninguém, NINGUÉM repito, tem o direito de o fazer. A presença faz falta, a voz faz falta, o cheiro faz falta. E tudo traz uma saudade do tamanho do mundo. Tenho saudades tuas vô, tenho muitas. Mantém-me perto, toma conta de mim.

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